Câncer de mama: Como a Psicologia pode contribuir no tratamento.
Em 2020, mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo foram diagnosticadas com câncer de mama. Este é o tipo de tumor que mais acomete as brasileiras e também é o câncer que mais mata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), essa enfermidade no seio ocupa o segundo lugar em casos relacionados a esse mal no país, ficando atrás apenas do câncer de pele.
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. No Brasil, em 2020, cerca de oito mil casos foram ocasionados por fatores comportamentais, como consumo de bebidas alcoólicas, excesso de peso, não ter amamentado e inatividade física. Embora raro, o câncer de mama também acomete homens.
O Outubro Rosa é uma campanha anual de combate ao câncer de mama que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, contribuindo para um maior acesso ao diagnóstico e ao tratamento da doença. Apesar de todos os impactos físicos do câncer de mama, também deve-se dedicar atenção à saúde mental tanto das mulheres recém diagnosticadas como as que convivem com a doença há mais tempo. Ambas as situações são difíceis e podem ser emocionalmente exaustivas. Quando a saúde da mente é devidamente reconhecida, a convivência com a doença se torna menos desafiadora.
O câncer pode trazer diferentes impactos emocionais e sociais para cada paciente, pois, desde o processo diagnóstico até a alta ou morte, ele se depara com a possibilidade de perdas e a partir daí, surge a angústia da incerteza que interfere não só na rotina do paciente, como também no sentido das coisas. Diante disso, o psicólogo trata principalmente dos aspectos emocionais dos pacientes com câncer, ouvindo-os e ajudando a enfrentarem o tratamento. O profissional pode realizar diversas intervenções junto ao paciente e seus familiares, como acolhimento e suporte psicológico no enfrentamento dos sentimentos que podem vivenciar durante esse processo, propiciando aumento da qualidade de vida e adequado bem-estar.
Tudo isso contribui diretamente para melhoria do tratamento, diminuindo comportamentos de isolamento, emoções e pensamentos negativos, sintomas de ansiedade e depressão tanto do paciente, como também dos familiares. A psicologia, por tanto, oferece acolhimento e apoio nas dificuldades de adaptação aos efeitos biológicos, sociais e emocionais que o tratamento pode gerar, atuando como facilitador no processo terapêutico da doença.
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Sueli de Paula
Psicóloga Clinica * Terapia Cognitiva Comportamental
Pós graduanda em Neuropsicologia
CRP 02/23204
Atendimento Online e Presencial
Recife / PE
REFERÊNCIAS
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